quarta-feira, 25 de maio de 2011

Maria Deiviane sobre o debate do texto "A Karl Riedel: para retificação do seu esborço."

Segunda-feira, dia 23 de maio de 2011, estudamos a carta de Ludwig Feuerbach a Karl Riedel, editor da revista Jahrbuch der Literatur. Na carta, Feuerbach faz menção a uma falsa imagem que teria sido construída sobre ele e seu trabalho nesse periódico, tendo então, com muita paciência, que explicar os pontos elucidativos a sua produção filosófica - o que para nós alunos, é um grande alívio - e de sua vida privada, o que parece constituir grande interesse para Riedel, já que a vida de Feuerbach é de qualquer forma a experimentação daquilo de que ele fala.

Discutimos o método e a crítica a Hegel. O método é explicado na carta como forma de demonstração do olhar superficial de Karl Riedel e explicar esse método, guarda, antes de tudo a esperança que Riedel o compreenda. Para Hegel, guardamos esse lugar especial da crítica, porque a pergunta essencial ainda é "qual o lugar da sensibilidade no sistema?". É claro, podemos responder isso de muitas maneiras injustas com Hegel, injustas com Feuerbach, então desse ponto ainda - acredito - vamos ocupar muitas tardes. No mais, e realmente aplica-se aqui a palavra positiva e aditiva mais, trouxemos para o debate Nietzsche, Kierkegaard, Schelling e Fichte. Todos estávamos munidos de papel e caneta, de dúvidas e respostas interessantes aos problemas propostos, além de anotações e fichamentos. A carta que estudamos está disponível neste blog, o que é também uma forma de divulgação não só dos nossos trabalhos, mas do incentivo a novas pesquisas.


Por Maria Deiviane Agostinho dos Santos
E-mail: deivy_nebuli@hotmail.com
Estudante do última ano do bacharelado em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará, membro do Grupo de Estudos Ludwig Feuerbach.

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